Pela primeira vez em quase 10 anos (com exceção de 2020 e 2021 devido a pandemia), a Disney fechou o ano sem atingir US$ 1 bilhão com seus lançamentos nos cinemas.
O último grande projeto da companhia para 2023, a animação “Wish: O Poder dos Desejos”, chegou às telonas nos Estados Unidos e teve um desempenho bem abaixo do que era esperado.
Em sua semana de estreia, o longa arrecadou apenas US$ 31,7 milhões, ficando em 3° lugar nas bilheterias norte-americanas, e perdendo forças para o novo prelúdio de “Jogos Vorazes” e a cinebiografia de Napoleão Bonaparte.
Sabendo que a animação chegou às vésperas do Dia de Ação de Graças, um dos feriados mais importantes por lá, havia uma certa expectativa do estúdio em conseguir atrair a atenção do público com mais facilidade.
Com isso, “Wish” entra para a lista de projetos da Disney que prometiam ser grandes sucessos neste ano e acabaram tendo resultados decepcionantes como “Homem–Formiga e a Vespa: Quantumania” (US$ 475 milhões mundialmente), “Indiana Jones e o Chamado do Destino” (US$ 302.3 milhões mundialmente) e “As Marvels” (US$188,8 milhões até o momento).
O único que rendeu números mais expressivos foi o capítulo final da jornada dos Guardiões da Galáxia, que no mês de maio, conseguiu atingir US$ 845 milhões ao redor do mundo.
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A queda vertiginosa da Disney se deve a uma série de fatores que vão desde polêmicas envolvendo suas produções, quanto expectativas que não são cumpridas, filmes com roteiros medíocres, falta de criatividade em suas narrativas e adaptação de um novo público que prefere o streaming do que o cinema.
Mas tais problemas não estão acontecendo apenas com a Disney, como também com grande parte dos estúdios, que enfrentam uma crise de inovação preocupante em Hollywood.
