O novo filme do universo compartilhado de super-heróis da DC Comics, “The Flash”, finalmente chegou aos cinemas; mas ao que parece, sem conseguir conquistar o apreço dos fãs ou do público.
Mesmo com um esforço considerável dos estúdios Warner para divulgar o filme solo do velocista como “um dos melhores de super-herói já feito”, o projeto conseguiu arrecadar até o momento apenas US$ 139 milhões.
A abertura nos cinemas americanos também foi abaixo do esperado, registrando US$ 55 milhões em seu primeiro final de semana.
Ao todo, “Flash” conseguiu atingir valores menores que outros títulos blockbuster do gênero como “Adão Negro” (US$ 142 milhões) e “Eternos” (US$ 162 milhões).
Com projeções tão baixas, fica cada vez mais difícil de acreditar que o filme irá conseguir atingir a marca de US$ 400 milhões, custo necessário para começar a se pagar.
Sob o comando do novo CEO da Warner Bros. Discovery, David Zaslav, este é o terceiro fracasso seguido do Universo Estendido DC, após os péssimos desempenhos tanto de crítica quanto de bilheteria de “Shazam: Fúria dos Deuses” e “Adão Negro”.
Em “The Flash”, acompanhamos Barry Allen (Ezra Miller) tentando voltar no tempo para corrigir os traumas de sua vida.
Com o objetivo de impedir o assassinato de sua mãe, que levou a prisão injusta de seu pai anos atrás, Barry acaba distorcendo a linha cronológica e alterando os eventos que marcaram o seu mundo.
O filme também chega com a promessa de encerrar de vez o universo compartilhado que foi previsto para a DC e concebido há mais de 10 anos por Zack Snyder, quando “Homem de Aço” (2013) chegou às telonas.
Agora entregue às mãos de James Gunn, visionário diretor da trilogia “Guardiões da Galáxia”, espera-se que o novo universo cinematográfico da Liga da Justiça comece do zero com melhores perspectivas e uma gestão de planejamento mais ambiciosa e consistente a longo prazo.
